Festival
VIII Festival Brasil Instrumental
Festa
e IV Festival Nacional de Choro
movimentam estudantes de
música pelo interior de São Paulo
Instrumental
D
izem as más línguas que o ano no Brasil começa mesmo pra valer no interior de São Paulo. Na primeira, aconteceu o VIII Festival Brasil
após o carnaval. Polêmicas à parte, o fato é que, na semana após Instrumental, e na segunda o IV Festival Nacional de Choro. Em comum
as celebrações de Momo de 2008, dois festivais de alto nível abriram o aos dois eventos, shows e ofi cinas com instrumentistas do primeiro time,
ano ‘instrumental’ e atraíram centenas de estudantes de todo o Brasil organização nas mãos de quem conhece o assunto e estudantes com fome
– e também do exterior – em direção às cidades de Tatuí e São Pedro, de aprender. A Violão PRO esteve por lá. Veja a seguir como foi.
VIII BRASIL INSTRUMENTAL
Por Deise Juliana e Juliana Oliveira
Durante os dias 7 e 17 de fevereiro, o através do piano, com improvisos de poucas que dissecou a harmonia de alguns choros
VII Festival Brasil Instrumental reuniu e certeiras notas, sob uma ótica quase jazzís- famosos e conversou sobre técnicas violonís-
centenas de músicos para shows e ofi cinas tica. Penezzi também ministrou a ofi cina ticas usadas por ele.
em Tatuí. O evento foi realizado pela Se- ‘Entendendo a Harmonia do Choro’, em Outro destaque foi o violonista Marcus
cretaria de Estado da Cultura, por meio do Tardelli, que se apresentou no Teatro Pro-
Conservatório Dramático e Musical Carlos cópio Ferreira. Tardelli focou o programa
de Campos. “O festival é uma redenção da no seu primeiro CD, Unha e Carne, mas
música instrumental. Falta espaço para esse também tocou arranjos de músicas de Chico
tipo de música, queremos compensar isso”, Buarque, Tom Jobim e Ernesto Nazareth. A
afi rmou o fl autista Paulo Flores, responsá- apresentação foi impecável, com o músico
vel pela organização junto ao pianista Paulo bem à vontade e deixando todos hipnotiza-
Braga. A Cooperativa de Música de São Pau- dos com a sua técnica pessoal de utilizar o
lo também participou, criando um festival polegar da mão esquerda para fazer pestanas,
paralelo com diferentes atrações. sempre com um som extremamente limpo.
A diversidade de estilos deu o tom do fes- O apelido carinhoso que ele ganhou dos
tival. Entre os mais de 50 shows realizados, presentes foi ‘violonista-pianista’.
os violonistas marcaram presença. O primei- O ‘jazzman’ Lula Galvão ministrou uma
ro a subir ao palco do Espaço Cooperativa ofi cina de técnica e improvisação no Espaço
foi Alessandro Penezzi, ao lado do pianista Cooperativa, reunindo um bom número de
Laércio de Freitas. A dupla apresentou um participantes. O Duofel completou o time
repertório de Jacob do Bandolim, com te- violonístico com sua mistura criativa de
mas que fazem parte do recém-lançado CD, timbres e ritmos, explorando combinações
Laércio Homenageia Jacob. Como de costu- de violões de 6 e 12 cordas, além de violão
me, Penezzi impressionou a platéia com sua tenor e viola caipira.
agilidade, raciocínio rápido nos improvisos
Marcus Tardelli:
Falando de viola caipira, um dream team
e muito suingue nos acompanhamentos. La-
apresentação
de violeiros deu as caras em Tatuí. Ivan Vile-
impecável em Tatuí
ércio, por sua vez, praticamente ‘conversou’ la, Paulo Freire, Roberto Correa, Valdir Ve-
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