EQUIPAMENTOS, MÚSICOS,
ENQUETES, SHOWS E
NOVIDADES DO GRANDE
MUNDO DOS VIOLÕES!
GAFIEIRA CARIOCA
N
a condição de mais antigo violonista e guitarrista do Brasil,
o lendário Zé Menezes, do alto dos seus 86 anos, continua
em plena atividade. A nova empreitada do ex-parceiro de Garoto
e Gnattali atende pelo nome de Gafi eira Carioca (ABZ Digital),
CD em que o músico mostra sua faceta de compositor e arranja-
dor em temas ‘gafi eirísticos’. “Existem poucos temas de gafi eira.
Ninguém costuma fazer músicas assim, específi cas para o estilo”,
falou Menezes à Violão PRO. O CD faz parte da série Zé Menezes
Autoral e traz temas inéditos e novas versões de músicas bem co-
nhecidas, como Encabulado, Comigo é Assim e Violão de Gafi eira,
Zé Menezes: temas
instrumentais de gafieira
além da impagável Abertura dos Trapalhões. “Como é uma banda
em seu novo CD
dançante, uma miniorquestra popular, não quis apresentar o Zé
Luiz Rocha
Menezes solista, fi z os arranjos para que todos aparecessem. A ga-
fi eira é a música brasileira mais jazzística. Eu queria tocar mais guitarra mesmo”, disse ele, que usou uma linda Gibson acústica, que aparece na
foto ao lado, além de seu inseparável violão-tenor Del Vecchio 1935. “Consegui reproduzir o clima das gafi eiras dos anos 50 tendo como base
os meus temas instrumentais”, sacramentou. Salve, Menezes! Site:
www.abzdigital.com.br.
TRIO DE VIOLÕES
N
o mês de fevereiro, os fãs do violonista Paulo Bellinati tiveram uma chance
preciosa de vê-lo tocando com o seu afi ado trio de violões, formado, além do
próprio, pelo sete-cordas Israel Bueno de Almeida e pelo jovem Daniel Murray. O
grupo apresentou-se na série Modinhas e Chorinhos, realizada pelo Centro Cultu-
ral do Banco do Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro. “É um trabalho de que
gosto muito. Tenho uma agenda cheia com o Pau Brasil, mas sempre que sobra
uma janela faço algo com o trio”, disse Bellinati. No programa dos shows, obras
de violonistas-compositores paulistas, como Garoto, Dilermando Reis e Laurindo
Almeida, além de peças do próprio músico. “Eu toco violão de seresta de cordas de
aço, o Daniel o clássico e o Israel o de sete. Temos uma sonoridade forte do choro
e ao mesmo tempo moderna, pelas minhas composições”, afi rmou. Nos arranjos,
Bellinati procurou valorizar o violão de seresta, tocado com palheta. “Esse violão
é o centro do trio, mas as funções são bem divididas”, afi rmou. Para quem não
Paulo Bellinati Trio:
assistiu e fi cou curioso, o violonista tem uma boa notícia. “Queremos gravar esse
combinações de timbres
material, mas ainda preciso escrever mais arranjos. No fi m do ano, talvez, devere-
e arranjos audaciosos mos gravar”, revelou. Vamos aguardar. Site:
www.bellinati.com.
Gal Oppido
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