modelo de oito cordas é um exemplo, que vale
também para violões de sete cordas, violões tenor,
Crafter
doze-cordas, etc.
Modelo: SAT-M.BLU
Além disso, quando o músico precisa de de-
Tampo: Abeto engelmann
terminado tipo de instrumento apenas para fazer
Lateral e fundo: Mogno
FL
trabalhos que fogem da sua especialidade – por Braço: Mogno
A
T AÇO
exemplo, um violonista especialista em choro que
Escala: Jacarandá
precisa gravar algum rock ou blues, com um som
Largura da pestana: 43 mm
Captação: Híbrida (P90 Kent Armstrong e rastilho LR Baggs)
‘folk de aço’ –, é preferível adquirir um de fábrica,
Preço sugerido: R$ 1.700,00
já que será apenas para esta fi nalidade.
Comentário: Instrumento híbrido com captação
magnética e piezo. Excelente para palco e estúdio, pela
versatilidade de timbres e qualidade sonora.
DESTAQUES
Contato: Crafter – (31) 3222-9160
Para esta matéria, selecionamos
www.crafterguitars.com.br
5
alguns modelos de violões indus-
trializados de qualidade e preço
PONTO
acessível disponíveis no merca-
do. Os critérios adotados fo-
ram a qualidade de construção, a tocabilidade,
o timbre e a relação custo-benefício, de acordo Eagle
com a necessidade do músico.
Modelo: EG 611NT
FL
A
T AÇO
Tampo: Pinho maciço
Lateral e fundo: Jacarandá
Braço: Natowood
CONCLUSÃO
Escala: Jacarandá
Comprar um instrumento é uma escolha que
Largura da pestana: 43 mm
envolve diversos fatores. O principal deles é a ne- Captação: Piezo, com equalizador de cinco bandas
cessidade pessoal de cada músico. Antes de se ad-
e afi nador
quirir um, é importante ser honesto consigo mes-
Preço sugerido: R$ 850,00
mo sobre suas reais necessidades, para não gastar
Comentário: Semifl at com sonoridade equilibrada e
acabamento excepcional, com ornamentos em abalone.
dinheiro à toa. Existe uma grande diversidade de
Recomendado para músicos da noite.
bons instrumentos industrializados no mercado
Contato: Eagle Instrumentos Musicais – (11) 6931-9130
que deve ser considerada. Resta a você pesquisar e
www.eagleinstrumentos.com.br
escolher conscientemente a melhor opção.
Obs.: Violões de marcas como Lyon, Strinberg, Condor e Arena
também foram selecionados para esta matéria, mas não chegaram a
tempo para análise. Serão analisados futuramente na seção Testes.
VIOLÕES INDUSTRIALIZADOS NO BRASIL
No Brasil, os violões começaram a ser produzidos em série por exemplo, usava o seu Di Giorgio Tarrega freqüentemente em
pela Giannini e Di Giorgio, presentes no mercado até os dias de suas gravações.
hoje. Fundadas no início do século XX por Tranquillo Giannini Em meados dos anos 1980, houve um ʻêxodoʼ dos principais
e Romeu Di Giorgio, fi guras lendárias da luteria brasileira, as luthiers na indústria de violões, quando vários mestres resolveram
empresas começaram a produzir inicialmente de maneira quase abrir seus próprios ateliês. O consumidor sentiu a queda de
artesanal, mas partiram para a larga escala com o crescimento qualidade dos instrumentos de fábrica e a procura por instrumentos
da bossa nova, acompanhando a crescente demanda por artesanais intensifi cou-se, criando um abismo entre estes dois
instrumentos, dada a ʻfebreʼ por tocar violão. Nos anos 1960, a mundos. Com a abertura comercial nos anos 1990, houve a
indústria de violões brasileiros encontrou o seu auge, época que invasão dos instrumentos importados – em especial, dos chineses
durou até o início dos anos 1980, quando seus instrumentos eram – que forçaram a indústria brasileira a se adaptar a um mercado
fabricados por muitos daqueles que hoje são referência da luteria mais competitivo. Algumas sentiram o golpe e quase fecharam
atual, como Laurentino, João Batista, Suguiyama, Saraiva, Abreu, as portas. Outras, recém-lançadas no mercado, começaram a
entre outros. Até os anos 1970, ter um violão dessas fábricas era ganhar espaço e hoje estão despontando como referência de bons
o padrão para o músico brasileiro profi ssional. João Gilberto, instrumentos populares.
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